Chega de tanto coração desenhado em folha de papel marchê, razões que nem a razão consegue descreve, tchuqui-tchuqui do mundo da telona. O passeio não é conto de fadas quando se tem tantos catadores de lata e você a dançar ao som de Jackie Mittoo. Não digo pra se jogar num quarto pintado de preto, velas escondidas nos cantos numa cama suja de trevas. Nessa interpérie de diamantina, mundo dos ladrões de alegria, surro o bolso que guarda a carteira, me falta nexo onde sobra arte de artilharia, quero sair na rua gritando "não mais o mesmo, porra!". Reformar o já encrustrado na parede de casa de avó, pintar as fotos em preto e branco, explodir um banco.
O sensível para por aqui, o animal catarra mas eu só explico, a coisa foi o seguinte: Ela é atriz daquelas de matriz, verniz de estrela de sereia. Ela é daquelas do tipo ovelhas que assistem novela. Que se envolvem em micareta. Que casa sem experteza. Do tipo que eu não olharia, e foi o que eu fiz, e pra variar foi o que a prendeu, malditas mulheres histéricas. "por que será que ele não me quer, ah ele tem que me querer", o ego não espera, quer saber. Ela me ouviu falar como um certo ar de requinte, garota estudada que não sabe se existe mamute, ilustre sabedoria ancestral. Pura diabeza em sua beleza angelical, dada ao trabalho de se doar. Chegamos juntos na festa de primeira comarca, casarão patriarcal e em dadas circunstâncias nada como uma boa cachaça envelhecida... Falei um blá blá blá que não é postiço, muda de endereço e de compromisso, nada mais que um how you doin baibe que mestre Joey da montanha sagrada de Friends ensinou. E embora minha consciência acusasse as formas se movimentarem ao redor disformemente, ainda suprimia com cara de santo a espantosa embriaguez atomica, pena é artigo de trabalho pra hippie fazer colar. Com olhar de atenção randômica presenciei o que era um corpo esculturalmente objetal de telenovela, seria só isso? Seria o que aparece, afirmativamente lhe conto nobre telespectador da Rede Bobo: tesuda! De repente a musa representou o papel de Rita Cadilac, plaft, tic tac, ai, o tempo passou e que poupança Bamerindos meus amigos. Era só o que era e eu não me aflinjo. Também não reclamo, mostro que o encanto está no momento de privacidade do sorriso de canto, não serviu, divertiu, não foi como queria, vamo nessa, mas foi bom o que rolou naquele banheiro de lavanderia.
HAAAAA minha invalidez normativa está acusando graus altos de insanidez ácida para aquelas mentes tidas típicas apáticas... se você leu aquele abraço.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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